Hoje de manhã fui mais o meu amigo Ricardo fazer a minha primeira saída embarcada ao Robalo.
Há muito tempo que sonhava com isto.
Muitas horas a estudar a pesca embarca em revistas Francesas e na internet.
O mar, e andar de barca nunca foi coisa que me deixasse mal disposto, mas hoje foi diferente.
Segui todos os procedimentos para ter uma saída sem contratempos, mas a ansiedade impediu-me de cumprir com alguns requisitos.
Jantar no dia anterior com baixo teor de gorduras - cumprido.
Deitar cedo - cumprido.
Dormir uma noite descansada e no mínimo 8 horas - objectivo falhado.
Tomar um bom pequeno almoço - cumprido.
8:10 chego ao local do encontro e vamos tomar um café.
Saímos por volta da 8:30 e começo logo a ver a sonda a marcar peixe que metia medo.
Por muito que o Ricardo tentasse explorar algumas funcionalidades da sonda, eu colocava sempre a dita na posição de identificar o peixe, com a profundidade a que se encontra e com o alarme ligado. Como quem ouve uma maquina a ler os nossos batimentos cardíacos eu ouvia a sonda a marcar peixe como se de uma pulsação de 300 batimentos por minuto se tratasse. Era assim que a gostava de ver. pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi...
O mar picava-se um pouco devido à nortada que se começou a sentir, mas o meu estômago estava entretido com o som que me entrava pelos tímpanos.
Ainda paramos em alguns bons spots para pôr à prova as minhas carradas de softbaits mas sem sucesso. Com o mar a picar estava difícil e decidimos "trolear" um pouco.
Ora aqui é que o estômago me deu um apertão. Nada de muito forte, porque não sou homem de enjoar, mas a má disposição veio de leve e incomodou. Quando me baixei para trocar de amostra e perdi completamente todas as minhas linhas de horizonte, Zássss... Já foste!
Felizmente não foi nada de muito forte para ter de abandonar a jornada a meio.
Pouco tempo depois ferramos o primeiro Robalo, que nem o senti. Virtude de estar a usar monofilamento e ter a amostra a uns 150 metros de distancia.
Digo para o Ricardo - É pá! Assim não sei pescar. Nem o senti.
Coloco a Madflash na minha cana de 2,1 com um carreto 3000 e 120 metros de multi e vai disto.
Pouco tempo depois perco a amostra, filha única nesta jornada.
Que galo!
Coloco uma amostra de meia água e continuamos o nosso caminho. Sem fé porque a sonda estava a marcar peixe entre os 4 e os 7 metros.
Algumas voltas por cima dos cardumes e eis que sinto uma senhora ferradela.
Agora sim! Agora senti o gajo a ferrar. É o milagre do multi, que tão boas sensações nos dá.
Era o irmão gémeo do primeiro mas mais magro um pouco. Talvez um macho!
Foi assim a minha estreia, que só foi possível pela grande amabilidade e generosidade do meu Grande amigo Ricardo.
Há muito tempo que sonhava com isto.
Muitas horas a estudar a pesca embarca em revistas Francesas e na internet.
O mar, e andar de barca nunca foi coisa que me deixasse mal disposto, mas hoje foi diferente.
Segui todos os procedimentos para ter uma saída sem contratempos, mas a ansiedade impediu-me de cumprir com alguns requisitos.
Jantar no dia anterior com baixo teor de gorduras - cumprido.
Deitar cedo - cumprido.
Dormir uma noite descansada e no mínimo 8 horas - objectivo falhado.
Tomar um bom pequeno almoço - cumprido.
8:10 chego ao local do encontro e vamos tomar um café.
Saímos por volta da 8:30 e começo logo a ver a sonda a marcar peixe que metia medo.
Por muito que o Ricardo tentasse explorar algumas funcionalidades da sonda, eu colocava sempre a dita na posição de identificar o peixe, com a profundidade a que se encontra e com o alarme ligado. Como quem ouve uma maquina a ler os nossos batimentos cardíacos eu ouvia a sonda a marcar peixe como se de uma pulsação de 300 batimentos por minuto se tratasse. Era assim que a gostava de ver. pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi...
O mar picava-se um pouco devido à nortada que se começou a sentir, mas o meu estômago estava entretido com o som que me entrava pelos tímpanos.
Ainda paramos em alguns bons spots para pôr à prova as minhas carradas de softbaits mas sem sucesso. Com o mar a picar estava difícil e decidimos "trolear" um pouco.
Ora aqui é que o estômago me deu um apertão. Nada de muito forte, porque não sou homem de enjoar, mas a má disposição veio de leve e incomodou. Quando me baixei para trocar de amostra e perdi completamente todas as minhas linhas de horizonte, Zássss... Já foste!
Felizmente não foi nada de muito forte para ter de abandonar a jornada a meio.
Pouco tempo depois ferramos o primeiro Robalo, que nem o senti. Virtude de estar a usar monofilamento e ter a amostra a uns 150 metros de distancia.
Digo para o Ricardo - É pá! Assim não sei pescar. Nem o senti.
Coloco a Madflash na minha cana de 2,1 com um carreto 3000 e 120 metros de multi e vai disto.
Pouco tempo depois perco a amostra, filha única nesta jornada.
Que galo!
Coloco uma amostra de meia água e continuamos o nosso caminho. Sem fé porque a sonda estava a marcar peixe entre os 4 e os 7 metros.
Algumas voltas por cima dos cardumes e eis que sinto uma senhora ferradela.
Agora sim! Agora senti o gajo a ferrar. É o milagre do multi, que tão boas sensações nos dá.
Era o irmão gémeo do primeiro mas mais magro um pouco. Talvez um macho!
Foi assim a minha estreia, que só foi possível pela grande amabilidade e generosidade do meu Grande amigo Ricardo.
Para tudo na vida, há sempre uma primeira vez. Não me esqueço da minha primeira rola feita de barco na boca da Barra de Aveiro, a pescar com Lingueirão vivo. Uma rola, um robalote pouco a cima kg. Uma pesca diferente, mas que a mim não me seduziu nem cativou...
ResponderEliminarQuanto à parte do "engodo", nunca sabemos o que de repente pode acontecer.
Parabéns pela parte escrita, algo que tenho apreciado por aqui...
Abraço
Pedro Galante
br
muitos parabens pelas capturas e pela estreia na embarcada.
ResponderEliminar1 abraço
zé
Grande Jerbey!
ResponderEliminarMais uma estreia num tipo de pesca diferente! Não há dúvida que são essas experiências que nos enriquecem como pescadores!
Parabéns para ti e para o Ricardo!