Foi assim!...
Depois de vários dias de saídas de pesca sem capturas, eis que uma vós vinda bem do fundo do meu subconsciente me disse - "Hoje vais ser recompensado!"
Fiquei quieto a ver se me dizia algo mais, mas nada.
Dias antes tinha ido à pesca com com o amigo Nuno Correia onde fomos muito felizes. Não pelas capturas mas pelo espírito e pelo contacto com a Natureza.
Talvez a promessa de recompensa tenha vindo daí.
Uma jornada de pesca num Rio lindo onde qualquer ser humano seria incapaz de cometer qualquer forma de desrespeito pelo meio que nos envolvia.
Foram dois os peixes que estiveram na ponta das nossas canas. Um para cada um de nós. O peixe do Nuno Correia soltara-se antes que o pudesse-mos contemplar em nossas mãos para depois ser devolvido. O peixe que me tocara a mim foi respeitosamente fotografado e devolvido.
Acreditem que valeu muito a pena. Um Amigo, um peixe e um Rio contente por nos ter lá.
Talvez não seja só o Mar a dar a recompensa que merecemos, pela nossa forma de estar, sentir, viver e, a cima de tudo, respeitar.
Talvez a Natureza seja realmente o ser superior de qualquer pescador.
Ontem por volta das 20:30 ao mesmo tempo que ouço a minha Carla a dizer -"Despacha-te que vamos ao Moinhos comer qualquer coisa! Não me apetece fazer Jantar." - ouço então a promessa de recompensa.
Calço as botas, pego no equipamento e digo - "Vamos então!"
Fomos a pé pela marginal frente a minha casa até ao "Moinhos ao Vento".
Entramos e algumas pessoas olham para mim com alguma admiração por estar equipado para pescar e de cana na mão.
Depois de comer uma bucha digo para a minha mulher - "Vou ali a baixo um bocado e já venho".
Desço o areal e o mar calmo sussurrou-me ao ouvido - "Hoje vais ...". A cana no ar não me deixou ouvir mais... (Fiiiuuu)
Dez minutos depois sinto uma pancada enorme na ponta da cana e ali estava ele, com toda a força que tinha para mostrar.
Nunca na minha vida tinha sentido tamanhas cabeçadas. O meu sangue arrefeceu, mas a temperatura do meu corpo aumentou em flecha. Sentia a adrenalina a ser injectada nas minhas artérias.
Aquele sim era de certeza o peixe de uma vida.
Depois de uns cinco minutos de cantoria do carreto, que recebera de prenda no "Dia do Pai", alguma coisa estranha aconteceu. O mar levanta-se como nunca eu tinha visto na minha vida.
Ondas de cerca de dois metros vindas do nada. "O Mar, talvez, reclamava o seu filho".
Abro a embraiagem do carreto e deixo o Peixe entrar Mar a dentro. Mais três a quatro minutos e ele deu sinal de cansaço. Ficou praticamente estático e eu consegui colocar aquele lindo exemplar a jeito do o poder pegar.
Era Lindo, e brilhava quase como um diamante.
Engoliu por completo uma amostra de dezassete centímetros e foi aí que reparei na causa do seu cansaço repentino. Batalhou como um senhor, mas a fateixa na guelra esquerda foi-lhe fatal. Perdera muito sangue e estava agora calmo.
Peguei no peixe e nem mais um lançamento efectuei. Acabara de ter a minha recompensa e sem pedir mais vim-me embora.
Hoje depois de ir passear junto ao mar, de manha bem cedo, para observar o fenómeno do entusiasmo, apercebi-me que o mar não tinha reclamado. Estava a anunciar a sua subida.
Ai! Quem me dera que ele estivesse revolto por mais duas semanas! Assim conseguia descansar do peso das redes dos últimos dias.
Fiquei quieto a ver se me dizia algo mais, mas nada.
Dias antes tinha ido à pesca com com o amigo Nuno Correia onde fomos muito felizes. Não pelas capturas mas pelo espírito e pelo contacto com a Natureza.
Talvez a promessa de recompensa tenha vindo daí.
Uma jornada de pesca num Rio lindo onde qualquer ser humano seria incapaz de cometer qualquer forma de desrespeito pelo meio que nos envolvia.
Foram dois os peixes que estiveram na ponta das nossas canas. Um para cada um de nós. O peixe do Nuno Correia soltara-se antes que o pudesse-mos contemplar em nossas mãos para depois ser devolvido. O peixe que me tocara a mim foi respeitosamente fotografado e devolvido.
Acreditem que valeu muito a pena. Um Amigo, um peixe e um Rio contente por nos ter lá.
Talvez não seja só o Mar a dar a recompensa que merecemos, pela nossa forma de estar, sentir, viver e, a cima de tudo, respeitar.
Talvez a Natureza seja realmente o ser superior de qualquer pescador.
Ontem por volta das 20:30 ao mesmo tempo que ouço a minha Carla a dizer -"Despacha-te que vamos ao Moinhos comer qualquer coisa! Não me apetece fazer Jantar." - ouço então a promessa de recompensa.
Calço as botas, pego no equipamento e digo - "Vamos então!"
Fomos a pé pela marginal frente a minha casa até ao "Moinhos ao Vento".
Entramos e algumas pessoas olham para mim com alguma admiração por estar equipado para pescar e de cana na mão.
Depois de comer uma bucha digo para a minha mulher - "Vou ali a baixo um bocado e já venho".
Desço o areal e o mar calmo sussurrou-me ao ouvido - "Hoje vais ...". A cana no ar não me deixou ouvir mais... (Fiiiuuu)
Dez minutos depois sinto uma pancada enorme na ponta da cana e ali estava ele, com toda a força que tinha para mostrar.
Nunca na minha vida tinha sentido tamanhas cabeçadas. O meu sangue arrefeceu, mas a temperatura do meu corpo aumentou em flecha. Sentia a adrenalina a ser injectada nas minhas artérias.
Aquele sim era de certeza o peixe de uma vida.
Depois de uns cinco minutos de cantoria do carreto, que recebera de prenda no "Dia do Pai", alguma coisa estranha aconteceu. O mar levanta-se como nunca eu tinha visto na minha vida.
Ondas de cerca de dois metros vindas do nada. "O Mar, talvez, reclamava o seu filho".
Abro a embraiagem do carreto e deixo o Peixe entrar Mar a dentro. Mais três a quatro minutos e ele deu sinal de cansaço. Ficou praticamente estático e eu consegui colocar aquele lindo exemplar a jeito do o poder pegar.
Era Lindo, e brilhava quase como um diamante.
Engoliu por completo uma amostra de dezassete centímetros e foi aí que reparei na causa do seu cansaço repentino. Batalhou como um senhor, mas a fateixa na guelra esquerda foi-lhe fatal. Perdera muito sangue e estava agora calmo.
Peguei no peixe e nem mais um lançamento efectuei. Acabara de ter a minha recompensa e sem pedir mais vim-me embora.
Hoje depois de ir passear junto ao mar, de manha bem cedo, para observar o fenómeno do entusiasmo, apercebi-me que o mar não tinha reclamado. Estava a anunciar a sua subida.
Ai! Quem me dera que ele estivesse revolto por mais duas semanas! Assim conseguia descansar do peso das redes dos últimos dias.
Boas,
ResponderEliminarboa lirica e bom Exemplar...
Uma pessoa tem que respeitar a naturaza e nada mais...
Abr Spinnmaster
Olá grande Jerbey!
ResponderEliminarGrande relato, cheio de emoção e sentimentos nobres!
Parabéns pelas pescarias e pelo respeito pela Natureza!
Essa recompença foi pela maneira em k te encontras com a natureza e com a pesca, em harmonia, pois a pesca n é so sacar peixe, as vezes os dias em k n apanhamos nada sao tao bons como akeles em k carregamos...
ResponderEliminarBelo peixe! Parabens.