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sábado, 7 de novembro de 2009




Sentado à beira mar
Contemplando os seus ruídos
O tempo meio choroso
Escondendo os azuis belos
As lágrimas escoriam-me nos olhos
Não de tristeza mas sim de saudade
Saudade de que ele me acarinhe os pés
Sentir o seu sal nos meu lábios

Ali sentado à beira mar
A ver com olhos de observar
Trabulha, trabulha trabulha
E a fome escondida nas cortinas
Cortinas de água tapada
Num splash brutal como quem espreita
As guelras e todo o resto
Vieram-me cumprimentar

Ali ficou em espasmos de peixe aflito
Lindo de lombo negro
E o mar como seu pai
Tratou de o levar rapidamente
Antes que ficasse à mercê
Mercê de abutres humanos
Que não perdem uma oportunidade

Como eu fiquei contente
Como eu sorri
Como fiquei mais feliz

É lindo quando o Mar diz que nos ama
É lindo amar o Mar

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