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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Passamos a vida a pescar com uns e outros. Passamos a vida a partilhar o que sabemos sem pensar receber nada em troca. E depois disso tudo nos apercebemos que afinal um amigo da vida quotidiana pode não ser amigo na pesca, mas um amigo na pesca será sempre amigo no quotidiano.
Hoje na solidão de duas pescarias que correram bem lembrei-me de vários amigos da pesca e só agora que escrevo isto é que dou conta dos outros.
Segredos e mais segredos corrompem por vezes a confiança e a amizade, mas alguém que partilha o que sabe, ou as experiências positivas na pesca, é uma pessoa de livro aberto e pronta a receber os amigos de forma despudorada.
Fui bafejado com a sorte. Hoje de duas capturas. Nos últimos anos de conseguir ter criado amigos na pesca. Daqueles que mesmo com raros encontros nos trazem boas recordações. Sorrisos largos de uma simples captura, ou só mesmo da companhia.
Hoje estou assim. Sentimental. Um filho abandonado por uma pátria onde quem manda devia pescar e ser amigo.
Corro o risco de não voltar a ver os amigos da pesca a qualquer instante para poder manter a minha família.
A todos vós, amigos da pesca... estou cá. Estou em Portugal não sei ainda por quanto tempo. Vamos à pesca! vamos ser felizes mais uma vez...

1 comentário:

  1. Boas Nuno,

    Grandes verdades acabas de apontar, reflexões que acabamos por ter, conclusões que acabamos por tirar, coincidentes até na forma do "Ser".

    A pátria não é quem manda, esses enquanto o mundo pula e avança esquecem-se que o sonho comanda a vida, porque não sabem, nem sonham, nem pescam e destroem o melhor que podemos ter, qualquer réstia de esperança.

    Um abraço e um Bom Ano!

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