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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Estreia na embarcada ao Robalo

Hoje de manhã fui mais o meu amigo Ricardo fazer a minha primeira saída embarcada ao Robalo.
Há muito tempo que sonhava com isto.
Muitas horas a estudar a pesca embarca em revistas Francesas e na internet.
O mar, e andar de barca nunca foi coisa que me deixasse mal disposto, mas hoje foi diferente.
Segui todos os procedimentos para ter uma saída sem contratempos, mas a ansiedade impediu-me de cumprir com alguns requisitos.
Jantar no dia anterior com baixo teor de gorduras - cumprido.
Deitar cedo - cumprido.
Dormir uma noite descansada e no mínimo 8 horas - objectivo falhado.
Tomar um bom pequeno almoço - cumprido.
8:10 chego ao local do encontro e vamos tomar um café.
Saímos por volta da 8:30 e começo logo a ver a sonda a marcar peixe que metia medo.
Por muito que o Ricardo tentasse explorar algumas funcionalidades da sonda, eu colocava sempre a dita na posição de identificar o peixe, com a profundidade a que se encontra e com o alarme ligado. Como quem ouve uma maquina a ler os nossos batimentos cardíacos eu ouvia a sonda a marcar peixe como se de uma pulsação de 300 batimentos por minuto se tratasse. Era assim que a gostava de ver. pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi...
O mar picava-se um pouco devido à nortada que se começou a sentir, mas o meu estômago estava entretido com o som que me entrava pelos tímpanos.
Ainda paramos em alguns bons spots para pôr à prova as minhas carradas de softbaits mas sem sucesso. Com o mar a picar estava difícil e decidimos "trolear" um pouco.
Ora aqui é que o estômago me deu um apertão. Nada de muito forte, porque não sou homem de enjoar, mas a má disposição veio de leve e incomodou. Quando me baixei para trocar de amostra e perdi completamente todas as minhas linhas de horizonte, Zássss... Já foste!
Felizmente não foi nada de muito forte para ter de abandonar a jornada a meio.
Pouco tempo depois ferramos o primeiro Robalo, que nem o senti. Virtude de estar a usar monofilamento e ter a amostra a uns 150 metros de distancia.
Digo para o Ricardo - É pá! Assim não sei pescar. Nem o senti.
Coloco a Madflash na minha cana de 2,1 com um carreto 3000 e 120 metros de multi e vai disto.
Pouco tempo depois perco a amostra, filha única nesta jornada.
Que galo!
Coloco uma amostra de meia água e continuamos o nosso caminho. Sem fé porque a sonda estava a marcar peixe entre os 4 e os 7 metros.
Algumas voltas por cima dos cardumes e eis que sinto uma senhora ferradela.
Agora sim! Agora senti o gajo a ferrar. É o milagre do multi, que tão boas sensações nos dá.
Era o irmão gémeo do primeiro mas mais magro um pouco. Talvez um macho!
Foi assim a minha estreia, que só foi possível pela grande amabilidade e generosidade do meu Grande amigo Ricardo.


3 comentários:

  1. Para tudo na vida, há sempre uma primeira vez. Não me esqueço da minha primeira rola feita de barco na boca da Barra de Aveiro, a pescar com Lingueirão vivo. Uma rola, um robalote pouco a cima kg. Uma pesca diferente, mas que a mim não me seduziu nem cativou...
    Quanto à parte do "engodo", nunca sabemos o que de repente pode acontecer.
    Parabéns pela parte escrita, algo que tenho apreciado por aqui...


    Abraço


    Pedro Galante

    br

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  2. muitos parabens pelas capturas e pela estreia na embarcada.

    1 abraço

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  3. Grande Jerbey!
    Mais uma estreia num tipo de pesca diferente! Não há dúvida que são essas experiências que nos enriquecem como pescadores!

    Parabéns para ti e para o Ricardo!

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